A família comum entra no barzinho do Marquinho Donald
E senta-se.– O Haiti não é aqui...
Cantou o caçula,
Com precoce desagrado e sabedoria.
Anjos se trajavam com a nudez do ar
E fornicavam com as nuvens em trovão.
Dois indultados no Natal e suas metralhas
Entram no bar do Marquinho, pleno da cera do tempo.
O galo canta três vezes livre e misterioso
Num celular vizinho à família,
Que é rendida sem esforço maior.
No bolso tremem reis magros de um jogo de xadrez.
Leocádia correu junto com a prole e Antonio clamou desesperado:
– Por favor, sou pai de quatro filhos e um de peito!
(No outro dia, na Internet, a estampa de Antonio em “catchup”Como se fosse um “Big Dog”.)
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