terça-feira, 7 de julho de 2009

ESTOURANDO TEU JUISO INFLAVEL


Se você olhar na dobra dos olhos você verá.Aquela mínima de pele acima das pálpebras.Ali se esconde aquela surra de um pai irado e bêbado.Quem sabe, sofreu abuso sob as mariposas.Se você olhar verá o que é impossível esconder.O namorado que em seus buracos pôs objetos de plástico.Os dedos do avô, do tio, do padrinho, estão naqueles sinais do pescoço.Quase escondido um ponto de lágrima você verá.Só juntar um com o outro para se fazer SMAC.Há marcas aqui sugerindo novelas de horror.Outras ali sugerindo suspenses inelutáveis.Chamas de puta nojenta em razão de tua ausência de ser.Chamas de puta nojenta e depois quebras o espelho.Porque ostentas tua moral com galhardia contente,O que está por trás não te interessa?Por isso, faço cócegas no teu remorso de plástico.Assim, vou estourando teu pouco juízo inflável.

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