quarta-feira, 29 de julho de 2009

ELEVAR RIOS A OCEANOS


Minha língua vai criando oceanos,
Percorrendo continentes, ilhas e vales,
Deslizando-te signos de amor na testa, pupilas,
E tombando em teu pescoço como símbolo ardente.
Febre líquida em torno de teu sentido íntimo
Teu umbigo rio de livros onde mergulho angústias milenares...
E atinjo-te o vale do púbis - céu averno de embriaguês
Então, a sensação de elevar rios a oceanos.
Restando afogar-me no teu sempre-nunca.

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